Este foi o meu segundo contrabaixo, e foi quando eu pude ver o quão diferente um contrabaixo soava em relação à outro, já que até então, eu nunca tinha tido uma chance de fazer este tipo de teste. É um velho companheiro, e está comigo até hoje, por diversos motivos:
- Sempre gostei do braço dele, super confortável desde que testei pela primeira vez;
- O timbre dele, mesmo não usando com tanta frequência, ele tem uma suavidade incrível no timbre;
- Veio com o case original da Washburn;
- É o instrumento que está comigo há mais tempo, e passou por vários momentos de crise junto de mim.
Foi fabricado em 1996/1997, porém, eu o adquiri em 2008. A negociação finalizou em um combo contendo o baixo + case original + um mini amplificador WarmMusic de 8 watts para estudo. Assim que chegou em casa, ao ouvir o timbre do baixo, para quem estava acostumado com o desregulado Tagima B4-S, foi como um balde de água fria, pois o circuito era melhor, a captação melhor e a composição do baixo mais robusta e firme. Vale lembrar que este foi o meu primeiro contrabaixo de 5 cordas.
Tarraxas: Bem semelhantes às que vieram no Tagima, porém, estavam mais gastas. Mesmo assim, segurando afinação sem maiores problemas.
Ponte: Uma ponte mais simples e convencional. Ela é bastante utilizada em baixos 5 cordas mais simples até hoje em dia. Uma boa ponte. Não é uma Leo Quan Badass, mas é bacana.
Circuito Ativo: Controles de grave/agudo e blend/balance. Era bem legal, porém, veio com defeitos
chatos, como o blend falhar ao alterar o balanço dos som dos captadores. Levei para um luthier arrumar na época, e de nada ele me ajudou. Aí eu
perdi a paciência uns meses depois e comprei um circuito Basslines
STC-3A para colocar no baixo, o que não só mudou o timbre como reduziu os ruídos presentes para quase zero.
Captação: Aqui foi aonde me prendeu mais atenção, pois diferente do Tagima, este baixo soltava agudos e graves mais definidos. Agudos então, mais alto que o Tagima. Originalmente com ruído, mas bem bacana pra tocar em qualquer lugar. Hoje ele se encontra com os captadores Basslines (Seymour Duncan) SSB-4, que são dois soapbars passivos e com pouquíssimo ruído.
Corpo: Segundo um site, composto de alder, 4 peças eu acho. Eu acredito que seja alder mesmo, pois apesar do pequeno tamanho, ele é pesado. Bem sólido.
Corpo: Segundo um site, composto de alder, 4 peças eu acho. Eu acredito que seja alder mesmo, pois apesar do pequeno tamanho, ele é pesado. Bem sólido.
Braço: Com uma escala rosewood bem elaborada e uma ação baixa, este instrumento me conquistou no primeiro momento já pela sua leveza de tocar, pois não precisava mais fazer tanto esforço pra saírem as notas. Isso aconteceu porque o antigo dono já me fez o favor de enviar regulado. Eu que na época estava me empolgando para começar a treinar slaps, no Tagima eles saíam bastante opacos e sem vida, já neste era outra história.
Estética/ Acabamento: O baixo veio originalmente com uma pintura verde translucida linda. Sem falhas na pintura, apenas arranhões do uso, afinal, trata-se de um instrumento com mais de 12 anos de uso. É bonito, e confortável de se apoiar.
Alguns vídeos (não reparem minha falta de habilidades...):
Alguns vídeos (não reparem minha falta de habilidades...):

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