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segunda-feira, 21 de maio de 2012

Tagima T735 Hand Made In Brazil (HMIB)


Bom, mais uma vez vítima do maldito GAS (Gear Acquisition Syndrome), acabei pegando na época uma Tagima T 735, uma stratocaster da Tagima fabricada no Brasil, com madeiras nacionais.

Bom, tinha tempo que eu queria uma guitarra simples, stratocaster, mas que fosse um pouco melhorzinha que as tive antes como as duas Lyons que tive. Ao mesmo tempo, não dava pra pagar o preço de uma Fender. Incialmente, pesquisei umas Squiers com corpo em Agathis, e acho que a melhor coisa que fiz, foi não ter comprado uma delas, e sim esta Tagima com corpo em Cedro, pois o Agathis tem um som muito grave e aveludado (ao que dizem por aí e que pude constatar testando guitarras em lojas), perdendo muito do brilho. 

A Tagima 735 é uma guitarra impressionante! Foi uma das primeiras aquisições que me deixou impressionado logo no começo e foi assim até eu vender. E vendi com muita pena, confesso! Vamos aos detalhes. Ao final tem um áudio (muito, mas muito porco, mal gravado e zuado) que gravei pra tentar mostrar um pouco do som dela.

Tarraxas: São tarrraxas com trava, e elas vem assim já de fábrica (ou vinham). Fiz o teste com uns bends e alavancadas, seguraram bem a afinação. Aqui não tem aonde botar defeito, é um belo set de tarraxas. Só trocaria por estética mesmo.

Ponte: Ponte é original da Tagima, tipo tremolo com saddles clássicos (magrelos), lembra muito ao estilo vintage da Fender. O bloco da ponte é bem espesso e de um metal bem denso. Acredito que este é um dos fatores chave para o timbre desta guitarra ser tão bacana como é.

Captadores: Set SSS, single-coil de Alnico (acho que é Alnico 5... sei lá). Achei interessante que nesta guitarra, na capa dos captadores tinha a assinatura do senhor Seizi Tagima. As diversas outras que vi em lojas não vinham assim. As capas deles são pretas, o que combina bem com o escudo tortoise. E a sonoridade tambpem é interessante, creio que não haja necessidade real de troca deles, a menos que seja para adicionar um peso extra colocando um "mini-humbucker" na ponte. Como gosto de um som pesado, na minha opnião, o unico defeito da captação é por não possuir nenhum humbucker para dar o peso que mencionei e ao mesmo tempo corta a chiadeira infernal. A chiadeira incomoda, mas infelizmente é assim que as coias são. Mesmo com uma blindagem, sabemos que não elmina totalmente o ruído. Por outro lado tem o ponto positivo: o timbre é único para esse tipo de set de captadores.

Escudo: Tortoise/ shell (tartaruga, Koopa Troopa, ou o que achar melhor).

Corpo: Cedro em apenas 1 peça.

Braço: Marfim, estilo parafusado, como quase todas as outras stratocasters.

Resumindo: A comparação figurativa que faria seria tipo assim: Uma Stratocaster com captação SSS é um velho vira-lata, feioso e latidor... uma Les Paul seria como um pastor alemão, refinado, grande, inteligente.. mas cara... que não gosta de um vira-lata? KKKKKKKKKK!!! Me odeiem, eu to pouco me fudendo para o que vocês pensam. O blog é meu e eu escrevo a merda que eu bem quiser! KKKKKKKK

Um vídeo muito tosco:



E é isso. Agora mais fotos:


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