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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Guitarra Condor CLP-2-S


Bom pessoal, comprei uma guitarra dessa na época, pois estava começando a gostar do modelo Les Paul, modelo este que nunca tinha chamado minha atenção pouco tempo antes. Antes de comprar, pude testar outros dois modelos, que foram a SX Nashville, aquela que vinha com o case, e uma tradicional Epiphone Standard Les Paul.


A princípio, a Epiphone pareceu responder melhor, pela captação em sí, porém, o acabamento tinha algumas falhinhas visíveis. A SX eu não dei chance também, talvez pela própria aparência e cordas que estava enferrujadas e altas no momento que testei, além da captação que estava meio pobre. A Condor testei em outra loja e gostei bastante de início. Olhando custos, entre comprar uma Epiphone que custava 2400 ou uma Condor que achava mais confortável por 1100, pareceu mais sensato comprar a Condor e pegar esta diferença de investimento e comprar captação melhor e uma capa para a Condor. E foi o que fiz!

Chega de "blablabla" e vamos aos aspectos:

Acabamento: Primeira coisa que chama a atenção na guitarra é seu acabamento quase sem falhas. É um instrumento muito bonito e bem construído, com frisos no corpo até o headstock. Nem parece que é montado na China.


Corpo: Corpo é feito em nato e não é muito pesado. Tem uma espessura boa e encaixa bem na perna para tocar sentado. O tampo parece ser flamed-maple de verdade, diferente de muitas guitarrinhas por aí que colocam uma "impressão" de maple pra figurar ou mascarar a madeira, mas sem vida.

Captação: Meio fraca, pois na primeira ligada num amp no canal clean, não tinha muito ganho. Porém, se formos comparar o preço desta guitarra com o preço de uma Epiphone Les Paul Standard, que tem a captação um pouco melhor que a Condor, acho que não compensa de todo jeito, pois a Epiphone custa o dobro. Com essa diferença é possível colocar captadores excelentes na guitarra e ainda sobrar para comprar uns dois pastéis de queijo e um caldo de cana. Em pouco tempo eu troquei a captação dela por um set Seymour Duncan (SH-4 JB e SH-2n Jazz), que melhorou o som da guitarra, principalmente em relação às interferências (ruídos). O captador do braço, o Jazz deu uma diferença mais significativa ao timbre da guitarra. Alinhado aos dois potenciômetros push 'n' pull que coloquei na guitarra para defasar cada captador individualmente, a guitarra ganhou uma versatilidade incrível.

Tarraxas: Grover, não sei o modelo, mas acredito que eram as "rotomatic". Muito boas, mesmo no encordoamento safado de fábrica que veio nela, estavam segurando a afinação muito bem, mesmo nos bends mais desajeitados e exagerados que eu fazia. Se não fosse pelo nut de plástico vagabundo, e os captadores fraquinhos, a guitarra seria praticamente perfeita, com um custo x benefício surreal.

Nut (pestana): O ponto fraco da guitarra, pois fazia com que as cordas ficassem coladas nele, desafinando em alguns bends. Depois de dois meses, as cordas gastaram tanto o nut que chegava a trastejar a primeira corda E (mizinha). Nada que um bom nut de osso ou metal, ou até mesmo um Graphitech pra quem tem dinheiro para investir, pois vale a pena!

Ponte: Uma ponte fixa tune-o-matic, igual quase todas as outras que já tinha visto. Eu não troquei e não trocaria esta parte da guitarra, a menos que quisesse mudar a cor mesmo.

Braço: Gordo C-Shape, no melhor estilo Les Paul, porém levemente mais fino que os tradicionais das Epiphones ou Gibsons. Tem uma agilidade bem bacana este braço, e os bends saem limpos e respondem bem. É feito em nato assim como o corpo da guitarra e é colado. A junção é bem feita para os meus olhos.


Aqui tem um video dela ainda com captação original:



E agora com os captadores Seymour Duncan:






Imagens:




2 comentários:

  1. amigo qual set up vc tava usando no primeiro e segundo video? Abç

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    Respostas
    1. Bom, no primeiro vídeo eu estava utilizando o Guitar Rig 4 ou era o 3, não lembro a versão, e um preset que eu tinha feito na época.

      No segundo vídeo, era uma Boss GT-10, utilizando um preset com duas linhas (2 amps). A configuração exata também não lembro, faz muito tempo mais de 2 anos.

      Vale lembrar que em ambos os vídeos, não existe amplificação real (cabeçote + caixa), apenas simulação do Guitar Rig no primeiro vídeo, e da GT-10 no segundo.

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